«Coroa Preciosa da Imagem de Nossa Senhora de Fátima», c. 1948, Coroa (ouro, prata e pedras preciosas – c. 2680 pedras e 313 pérolas – de joias doadas à Virgem como ação de graças pela sua proteção a
«Coroa Preciosa da Imagem de Nossa Senhora de Fátima», c. 1948, Coroa (ouro, prata e pedras preciosas  – c. 2680 pedras e 313 pérolas – de joias doadas à Virgem como ação de graças pela sua proteção ao país durante a Segunda Guerra Mundial. Em 1984 o projétil que baleou o papa João Paulo II no dia 13 de maio de 1981 foi integrado no interior da coroa, enquanto relíquia de contacto). Produzida pela Casa Leitão & Irmão e o projétil foi inserido pela Ourivesaria Gomes da Póvoa. Altura: 24 cm, Ø máximo: 14,89 cm,  Ø do aro inferior: 10,48 cm. Fotografia: Arquivo do Santuário de Fátima
Marco Daniel Duarte. Fotografia: Arquivo do Santuário de Fátima
Marco Daniel Duarte. Fotografia: Arquivo do Santuário de Fátima
Madalena Braz Teixeira. Fotografia: C. B. Aragão
Madalena Braz Teixeira. Fotografia: C. B. Aragão
Rui Galopim de Carvalho. Fotografia: André Afonso. Cortesia: Museu Nacional de Arte Antiga
Rui Galopim de Carvalho. Fotografia: André Afonso. Cortesia: Museu Nacional de Arte Antiga
Logótipo Casa Leitão & Irmão. © Direitos Reservados
Logótipo Casa Leitão & Irmão. © Direitos Reservados
Aura Miguel. Fotografia: Direitos Reservados
Aura Miguel. Fotografia: Direitos Reservados
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            COLÓQUIO.EXPOSIÇÃO
 
COROA PRECIOSA de N.ª Sr.ª de Fátima
Momento inaugural com o Reverendo Reitor de Fátima
 
COLÓQUIO
Marco Daniel Duarte, Rui Galopim de Carvalho,
Jorge van Zeller Leitão, Aura Miguel e António Filipe Pimentel
Moderação de Madalena Braz Teixeira
7 de outubro, quinta
18h–20h
 
EXPOSIÇÃO
7 de outubro, quinta
10h–18h
8 de outubro, sexta
10h–18h
 
MARCO DANIEL DUARTE é diretor do Museu do Santuário de Fátima, desde 2008, e diretor do Departamento de Estudos da mesma Instituição religiosa, desde 2013. Dirige também o Departamento do Património Cultural da Diocese de Leiria-Fátima.
Doutorado em História da Arte pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, tem desenvolvido a sua investigação no âmbito dos estudos da Iconografia, da Iconologia e de diferentes temáticas relacionadas com o pensamento humano no contexto da História de Fátima.
Pertence à Academia Portuguesa da História, como Académico Correspondente, à Academia Nacional de Belas-Artes, como Académico Correspondente Nacional, é Sócio Efetivo da Associação Portuguesa de Historiadores da Arte e da Sociedade Nacional de Belas Artes, e é Membro da Sociedade de Geografia de Lisboa e da Sociedade Científica da Universidade Católica Portuguesa.
Investigador do CLEPUL – Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias, da Universidade de Lisboa, e do CEIS20-UC – Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX, da Universidade de Coimbra, integrou o Seminário dos Jovens Cientistas do Instituto dos Altos Estudos da Academia das Ciências de Lisboa, entre 2012 e 2016. 
Autor de vários estudos publicados em revistas científicas e editados em livro, alguns deles premiados, comissariou diversas exposições científicas subordinadas às temáticas da sua especialidade, destacando-se as que tiveram lugar no Santuário de Fátima e a que esteve patente ao público, no Palácio Nacional da Ajuda, sobre as catedrais portuguesas.
RUI GALOPIM DE CARVALHO FGA DGA é Consultor em Educação Gemológica com uma vasta experiência no estudo de pedrarias em artefactos de interesse histórico nos Museus Nacionais e nas coleções da Igreja, sendo autor de vários livros sobre a matéria, designadamente Pedras Preciosas na Arte Sacra em Portugal publicado pelos CTT. Atualmente serve como editor associado da revista científica The Journal of Gemmology, é Vice-Presidente do Sector A e da Coral Commission da CIBJO – The World Jewellery Confederation, membro da Communications Committee do ICA – International Colored Gemstone Association e membro do Conselho Consultivo da AORP – Associação de Ourivesaria e Relojoaria de Portugal. Também é palestrante internacional sobre temas da gemologia e história dos materiais gemológicos na joalharia portuguesa, tendo uma forte presença nas redes sociais, tendo sido o organizador dos populares webminars «Home Gemmology» durante o primeiro período de confinamento de 2020.
CASA LEITÃO & IRMÃO com origem no Porto – finais do século XVIII –, torna-se uma referência na Joalharia ao ser nomeada, em 1873, por D. Pedro II, imperador do Brasil, Ourives da Casa Imperial Brasileira e, em 1887, por D. Luís I, rei de Portugal, Joalheiros da Coroa Portuguesa.
O título de Joalheiros da Coroa faz com que a Casa Leitão se transfira do Porto para Lisboa, para junto da Corte, onde estabelece uma «moderna» oficina de ourives que ainda se mantém em laboração nos dias de hoje.
Com lojas em Lisboa e Cascais—Chiado, Bairro Alto, Hotel Ritz e Arcadas do Parque Estoril —, a Casa Leitão representa modernidade, caráter e qualidade na joalharia integrando nos processos tradicionais de produção as mais atualizadas técnicas de design e manufatura.
A Casa Leitão destaca-se também no fabrico de peças por medida e personalizadas, nomeadamente anéis de noivado, joias, faqueiros, baixelas, bem como a manutenção e restauro.
Estes serviços, com o acompanhamento da equipa de profissionais da oficina — onde o saber passa de geração em geração —, evidenciam um caráter próprio, fator distintivo da Leitão & Irmão.
AURA MIGUEL é licenciada em Direito pela Universidade Católica e tem uma pós-graduação em Ciências de Informação pela mesma universidade. Jornalista desde 1982, colaborou nos jornais A Tarde e Semanário e, desde 1985, trabalha em exclusivo na Rádio Renascença, onde é especialista em assuntos religiosos e relacionados com a Santa Sé. Com acreditação permanente junto da Santa Sé (vaticanista), tem acompanhado as atividades do Papa e do Vaticano. Habitualmente integra a comitiva dos jornalistas que viajam a bordo do avião papal. Até hoje, a sua agenda inclui 102 viagens apostólicas ao lado de João Paulo II, de Bento XVI e do Papa Francisco. Em 2002, foi escolhida entre os 14 jornalistas convidados pelo Santo Padre para escrever uma das 14 estações da Via Sacra de Sexta-Feira Santa, presidida por João Paulo II no Coliseu de Roma. É autora de dois livros sobre João Paulo II: O Segredo que conduz o Papa (Principia, maio de 2000), sobre a experiência de Fátima no pontificado de João Paulo II (traduzido em espanhol, francês, italiano, alemão, polaco, russo, italiano e checo), e Porque viajas tanto? (Ed. Lucerna, outubro de 2003), sobre algumas viagens de João Paulo II, publicado para assinalar os 25 anos do seu Pontificado. Por ocasião da visita do Papa a Portugal, publicou o livro As razões de Bento XVI (Ed. Texto Editores/Leya, maio de 2010). Publicou Conversas em Altos Voos (Ed. Paulus, março de 2017), que inclui uma entrevista exclusiva ao Papa Francisco e vários detalhes do que se passa durante as suas viagens pastorais. É autora de dois documentários, a convite da RTP (ambos com realização de Camilo Azevedo): «No coração de João Paulo II» (em 2006, no primeiro ano da morte de João Paulo II) e «Fátima na Rússia» (em 2007, por ocasião dos 90 anos das aparições de Fátima). Além da atividade de vaticanista, mantém desde 2016, na Rádio Renascença, um programa semanal, «Aura Miguel convida», que já deu origem a um livro, com o mesmo nome, que reúne algumas dessas entrevistas (Ed. Paulus, maio de 2019).
ANTÓNIO FILIPE PIMENTEL diretor do Museu Calouste Gulbenkian desde 2021. É licenciado em História - variante de História da Arte (1985) e mestre em História Cultural e Política da Época Moderna (1991), pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e doutor em História, especialidade de História da Arte, pela Universidade de Coimbra (2003), da cuja Faculdade de Letras é professor auxiliar. Aí exerceu as funções de Diretor do Instituto de História da Arte (2005-2009), que acumularia com as de Pró-Reitor do Património e Turismo (2007-2009). Em 2009-10 dirigiu o Museu Grão Vasco, em Viseu e, entre 2010 e 2019, assumiu as funções de Diretor do Museu Nacional de Arte Antiga (Lisboa), a que correspondem igualmente as de Subdiretor-Geral do Património Cultural. Foi ainda coordenador científico da Candidatura da Universidade de Coimbra a Património da Humanidade UNESCO. Galardoado com o Prémio Gulbenkian de História da Arte 1992/94, pela obra Arquitectura e Poder, o Real Edifício de Mafra, é académico correspondente nacional da Academia Nacional de Belas Artes, académico correspondente da Academia da Marinha e membro da Sociedade Científica da Universidade Católica Portuguesa. Conta com mais de três centenas de títulos publicados, em Portugal, Espanha, França, Itália, Inglaterra, Bélgica, Alemanha, Polónia, Eslováquia, Eslovénia e Brasil.
 
MADALENA BRAZ TEIXEIRA (Lisboa, 1938) licenciou-se em Ciências Históricas e Filosóficas pela Faculdade de Letras de Lisboa. É mestre em História de Arte pela Universidade Nova de Lisboa e doutorou-se em Museologia na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, em Lisboa, 2018. Foi diretora do Museu Nacional do Traje – Parque do Monteiro-Mor, entre 1983 e 2008. Programou quinhentas e dezasseis exposições com duzentas e cinquenta e cinco publicações entre desdobráveis e catálogos. Tem várias obras publicadas no domínio da História de Arte, da Museologia e da Gestão do Património. E do mesmo modo, na área da Estética e da História do Traje e da Joalharia. Destaque para os livros O Triunfo da Joalharia, Caleidoscópio, Lisboa, 2007 e Um Percurso Exploratório no Museu Nacional do Traje 1983-2008 (no prelo). A sua autobiografia foi editada pela revista Faces de Eva, Universidade Nova de Lisboa, n.º 7, Lisboa, 2002.